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Sensor de fadiga : o que é, como funciona e para que serve.

28 de maio de 2020

Sono e cansaço estão entre os principais motivos pelos quais acontecem acidentes nas estradas brasileiras. A probabilidade de uma sinistralidade acontecer é maior se o condutor dorme menos do que o período recomendado, por isso, investir em tecnologias, como o sensor de fadiga, ajuda a evitar ocorrências.

Segundo uma pesquisa, 60% dos acidentes são causados por sono ou fadiga, o que mostra a seriedade do assunto.

Pelo risco de vida e, no contexto de empresas de transporte, também devido aos gastos relacionados a acidentes e ao seguro.

Sensores de fadigas podem reduzir muito esse problema e, por isso, vale a pena conhecê-los. Este artigo esclarece o que são esses dispositivos, como funcionam e por que são relevantes para empresas de transporte. Se você trabalha com gestão de frotas, acompanhe a leitura e entenda melhor esse assunto.

O que é um sensor de fadiga?

Um sensor de fadiga tem como objetivo detectar o comportamento de um motorista, monitorando sua dirigibilidade, por meio da leitura de sinais, e registrando dados no sistema.

A solução funciona por meio de câmeras com sensores no interior do veículo, o que permite a empresa perceber os momentos em que o motorista mostra sinais de fadiga, sono e até distração ou ausência do condutor. Os dados registrados ajudam a entender que há necessidade de uma pausa para descanso.

Como funcionam os sensores de fadiga?

O sensor de fadiga funciona por meio de Inteligência Artificial, tecnologia cuja programação possibilita entender o padrão de conduta normal do motorista e identificar os momentos em que o condutor está sonolento, cansado ou distraído.

Essa percepção é possível por meio da leitura de expressões faciais e movimentos. Além de monitorar a via, o sensor de fadiga acompanha comportamentos, como piscadas, sorrisos e bocejos, e movimentos como utilização de um smartphone ou atenção a outras áreas do veículo, o que pode sugerir distração.

Mais importante do que a identificação do problema, no entanto, é o alerta que fazem os sensores.

Ao perceber que o motorista precisa de um descanso, o sistema emite um sinal sonoro e visual para despertar sua atenção. A central de comando na transportadora também é avisada sobre o fato, em tempo real, e pode se comunicar com o condutor para sugerir uma pausa.

Para que os sensores de fadiga servem?

O dispositivo serve, antes de tudo, para proteção. Afinal, ao acompanhar o estado do condutor e emitir alerta quando necessário, a empresa preza por sua integridade física e pode salvar vidas.

A proteção também é válida para o veículo, demais bens patrimoniais da empresa e a carga transportada, naturalmente. Evita-se, assim, gastos desnecessários e até uso não sustentável de combustível.

Empresas que utilizam sensores de fadiga em sua frota podem também otimizar sua gestão. Afinal, os dados sobre as rotas ajudam na tomada de decisões melhores e reduz riscos.

Sem o sistema, portanto, fica mais difícil identificar o problema e investir em ações para solucioná-lo.

Empresas com dados podem, por exemplo, estudar os perfis dos motoristas e, assim, indicá-los a rotas onde esses profissionais sentem mais fadiga, distração ou sono. Assim, age-se preditivamente na prevenção de acidentes e problemas associados.

Fonte: SETCESP