O iene caminhava para máxima em sete semanas frente ao dólar, levando membros do Ministério das Finanças, do banco central e dos reguladores financeiros a realizar uma reunião de emergência para avaliar a atual situação do mercado.
O czar do câmbio do Japão reiterou uma ameaça velada de intervir, em resposta a movimentos especulativos, mas operadores dizem que poucas opções estão disponíveis porque isso poderia ser considerado desvalorização competitiva, algo que o G7 desaprova.
As exportações do Japão caíram por 10 meses consecutivos, o maior período de baixa desde as perdas disparadas pela crise financeira global.
Em julho, as exportações caíram 14% cento na comparação anual, em linha com a mediana em pesquisa Reuters com economistas e a maior desde outubro de 2009.
As exportações no mês passado caíram devido a menos envios de carros aos Estados Unidos, de navios para a América Central e de aço para a Itália, mostraram os dados.
O iene já subiu cerca de 20% ante o dólar este ano e mais valorização poderia prejudicar os ganhos de exportadores e aumentar a pressão deflacionária ao reduzir os preços de importados.