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Irregularidade no transporte de cargas perigosas é ameaça na estrada

23 de julho de 2018

Experiência, cursos especializados, responsabilidade e atenção são alguns dos requisitos básicos para um transporte seguro de produtos químicos, explosivos e combustíveis, entre outros. Diante desta situação, a realização de ações de prevenção, programas comportamentais, investimentos em renovação de frota, manutenção sistemática dos equipamentos e fiscalização ganham importância nesse tipo de transporte.

Um acidente envolvendo produto perigoso resulta em custos muito além dos diretos e mensuráveis de um incidente como perdas de equipamentos, produtos, horas/homem de trabalho, destinação de resíduos, multas e etc. Mortes, incapacidade para o trabalho, consequências morais para os trabalhadores e familiares, imagem da indústria química e da transportadora, dimensões dos impactos ambientais, desprestígio social e credibilidade e problemas com as autoridades são alguns dos custos indiretos e menos óbvios que um acidente com este tipo de carga pode causar.

caminhãoFrequentemente são realizadas fiscalizações aos veículos que transportam produtos perigosos. Nessas ocasiões são fiscalizados o documento obrigatório, certificado do Curso de Movimentação Operacional de Produtos Perigosos (MOPP) do motorista, Certificado de Inspeção de Produtos Perigosos (CIPP), ficha de emergência, simbologia adequada para transporte do produto, além dos equipamentos de proteção individual (EPI) e kit de emergência são obrigatórios.

As principais irregularidades encontradas no transporte de produtos perigosos estão relacionadas à má conservação dos veículos. Muitos deles, possuem trincas no chassi, falta da proteção da lona de freio, falta de parafusos e/ou parafusos soltos, porcas das rodas, vazamentos de óleo de motor ou diferencial, entre outros. Outras estão diretamente ligadas a pneus sem condições de trafegar (desgastados, soltando banda de rodagem, cortes nas bandas ou nas laterais).

Durante as inspeções é comum também a verificação da falta e/ou má conservação dos equipamentos de segurança (kits de emergência, placas de perigo, cones, fitas zebradas, entre outros itens obrigatórios), e ainda, a iluminação do veículo (lanterna, setas, pisca-alerta) inoperante. Existem também, casos de lacre de placa rompido e documentação irregular.

Entre as medidas de segurança para este tipo de transporte estão o treinamento do motorista, documentação com dados sobre a classificação da carga, kit de emergência, caminhão em boas condições de manutenção e externamente sinalizado com placas indicativas para mostrar o produto (ou produtos) que carrega e seus riscos.

 

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